Os ciclos superam-se quando voltam
à toalha de mesa ressequida da decisão.
Talvez nesta refeição deveria irreflectir
durante os tais dez segundos aconselhados
e repetir à pressa uma semana parecida.
Nada resplandecente é planeado pois antes
de contar até quatro já outra arte se perfilou
na fila espatifada das centelhas vagas de
aguardentes por fazerem parte dos triunfos
não-redistribuídos por entre os participantes.
Tens que te espalhar como vasto vapor
tanto denso e próximo ou ligado à corrente
ou deslocado dos coletes gasta-morte ou
oportunista traumatizado por baloiços cujo
velocímetro nunca esteve ao nosso dispôr.
Têm de estar cientes do final do escorrega
para nos interromper-mos em revolta e
que nenhum pânico momentâneo abafe
cada anseio de estalar teus dedos sem trégua,
encarniçados por reaver os troféus das
antigas enciclopédias de Alexandria ou Atlântida.
Causa distúrbios desengonçados de propósito,
preocupando-te em abrilhantar lábios sensatos
donde provenientes estamos submersos mas
modas tanto fazem, dantes tecíamos cada ovelha.
As indecências que artíficios marketizam
deterioram de tanto faz os tratamentos com
placebos testados que levam psiquiatra e
família às Seychelles tentar acordar sem a
ajudazita calmante cujo efeito já não notam.
Estamos cá dentro tentando escapar, à
espera do beatizado bitoque de trombose
coberto em óleo anatómico sem salada.
Pelas frinchas vi-te esses olhos toldados
entre a burka apropriada de cozinheiro,
seria claustrofobia, bíblia ou heroína?
Escolhe a abstinência ou a anarquia pois
ambas são drogas, eu insisto em não dormir
e ir escrevendo o que minto tão afiançado,
somos imperfeições, admitam-se erros
para não se esboroarem retesados de vossa
EGOcidade superior, muda de assunto e xarópe,
tentando não esqueceres a amazónia esquecida
desta obra-prima afrodísiaca e assimétrica que
vamos vendendo em atentados aos daltónicos.
Nossas próprias galinhas engripadas, ou
perpétuamente contadas a netos desatentos,
são plano que mantemos e varia devagarinho
devido ao choque relevante visto de fora ser
miniatura em museus de esparguete mastigado.
Só devia usar anoraque quando chove ecstasy
mas aparentemente ando aguaceiro à anos
com ideias dispersas nulas em trabalho, não
encravo na crónica ideal durante horas, pêlo
correcto prefiro abolir os olhos à estriquinina
e deixar os dedos escolher alfabetos ao acaso,
depois limo pouco, acrescento dicionários em
demasia e volto às interações ratíSIDAs da lida.
É que quando vou ao zoológico do zodíaco e
vislumbro orangotangos encarcerados a morderem
intrusos, penso na erosão das rochas, nos
mexilhões colados empurrados pelas marés,
tudo se me confunde distintamente e não
consigo evitar não desalinhar demoníacos
dadaísmos em parágrafos que me masturbam.
Não sei de minha vida anterior ou próxima
pois faz tudo parte do curriculum mortae e cada
informação nova é taça, aliança ou alavanca
usada no combate crítico ao desfiladeiro do bafo
e seus supositórios intermédios noutras macieiras.
Esculturas sensíveis, gravuras na memória magra
lá para o meio do jardim das papoilas persecutórias,
ou no canto arrumadas até serem inspiradas por
possessão exterior, concentração ou interesse,
papam a orquestra a tempo de hesitar no fim,
ups!
Perdi?
à toalha de mesa ressequida da decisão.
Talvez nesta refeição deveria irreflectir
durante os tais dez segundos aconselhados
e repetir à pressa uma semana parecida.
Nada resplandecente é planeado pois antes
de contar até quatro já outra arte se perfilou
na fila espatifada das centelhas vagas de
aguardentes por fazerem parte dos triunfos
não-redistribuídos por entre os participantes.
Tens que te espalhar como vasto vapor
tanto denso e próximo ou ligado à corrente
ou deslocado dos coletes gasta-morte ou
oportunista traumatizado por baloiços cujo
velocímetro nunca esteve ao nosso dispôr.
Têm de estar cientes do final do escorrega
para nos interromper-mos em revolta e
que nenhum pânico momentâneo abafe
cada anseio de estalar teus dedos sem trégua,
encarniçados por reaver os troféus das
antigas enciclopédias de Alexandria ou Atlântida.
Causa distúrbios desengonçados de propósito,
preocupando-te em abrilhantar lábios sensatos
donde provenientes estamos submersos mas
modas tanto fazem, dantes tecíamos cada ovelha.
As indecências que artíficios marketizam
deterioram de tanto faz os tratamentos com
placebos testados que levam psiquiatra e
família às Seychelles tentar acordar sem a
ajudazita calmante cujo efeito já não notam.
Estamos cá dentro tentando escapar, à
espera do beatizado bitoque de trombose
coberto em óleo anatómico sem salada.
Pelas frinchas vi-te esses olhos toldados
entre a burka apropriada de cozinheiro,
seria claustrofobia, bíblia ou heroína?
Escolhe a abstinência ou a anarquia pois
ambas são drogas, eu insisto em não dormir
e ir escrevendo o que minto tão afiançado,
somos imperfeições, admitam-se erros
para não se esboroarem retesados de vossa
EGOcidade superior, muda de assunto e xarópe,
tentando não esqueceres a amazónia esquecida
desta obra-prima afrodísiaca e assimétrica que
vamos vendendo em atentados aos daltónicos.
Nossas próprias galinhas engripadas, ou
perpétuamente contadas a netos desatentos,
são plano que mantemos e varia devagarinho
devido ao choque relevante visto de fora ser
miniatura em museus de esparguete mastigado.
Só devia usar anoraque quando chove ecstasy
mas aparentemente ando aguaceiro à anos
com ideias dispersas nulas em trabalho, não
encravo na crónica ideal durante horas, pêlo
correcto prefiro abolir os olhos à estriquinina
e deixar os dedos escolher alfabetos ao acaso,
depois limo pouco, acrescento dicionários em
demasia e volto às interações ratíSIDAs da lida.
É que quando vou ao zoológico do zodíaco e
vislumbro orangotangos encarcerados a morderem
intrusos, penso na erosão das rochas, nos
mexilhões colados empurrados pelas marés,
tudo se me confunde distintamente e não
consigo evitar não desalinhar demoníacos
dadaísmos em parágrafos que me masturbam.
Não sei de minha vida anterior ou próxima
pois faz tudo parte do curriculum mortae e cada
informação nova é taça, aliança ou alavanca
usada no combate crítico ao desfiladeiro do bafo
e seus supositórios intermédios noutras macieiras.
Esculturas sensíveis, gravuras na memória magra
lá para o meio do jardim das papoilas persecutórias,
ou no canto arrumadas até serem inspiradas por
possessão exterior, concentração ou interesse,
papam a orquestra a tempo de hesitar no fim,
ups!
Perdi?
in QUIMICOTERAPIA 2004
Mesfaço do limbonitrónico que ando
ResponderEliminarpor mim acima aplantar
arcabuzes
do céu colho
o esfíncter reduzido
do grão
Passo
Peixe me vou cantando
ResponderEliminardoce amálgama de gritos
perdidos nas horas insones
de uma lente a ampliar o sol
Gemo
talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito utilizado por jornalistas e por... esqueci-me!
ResponderEliminarForma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muito gira. Também existe a variante "inclusivel".
ResponderEliminarProntus. Gostei deste post.
ResponderEliminarE prontus... Usar o mais possível É só dar vontade e podemos sempre soltar um "prontus"!. Fica sempre bem.
também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais...
ResponderEliminarAinda não percebi muito bem o que quer dizer, mas o problema é meu!