Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 7 de junho de 2008
Muse HAARP - Intro + Knights of Cydonia (Wembley Stadium)
O que acham desta música, deste espectáculo? Por mim, adoro, arrepia-me! A melhor banda Rock da actualidade? Penso que sim. Simplesmente... épico! Palavras para quê? Ouçamo-los vezes e vezes sem conta! Ora aqui está um pedaço da minha religiosidade.
Religião é alienação, opressão, submissão; Arte é libertação. Na Arte, especialmente na grandiosa, épica, vencemos não sei bem o quê. Fortalecemo-nos, emocionamo-nos... perdemos o medo. O poder moral da Arte, sem ser moralizante. Que poder tem a Religião, face à força que a Arte nos dá? Na Religião, o Homem é um coitadinho, agarrado a realidades inacessíveis. Na Arte, o Homem é Super-Homem. Arte: Cria/Contempla. O mesmo é dizer: Cria/Frui.
Tipa chata: a Arte não é mais do que Criação e Contemplação. Na verdade não tem nada mais do que estes dois "pólos". Digo isto porque toco - relativamente mal - guitarra e sempre tive bandas, desde cerca dos 12 anos, sendo que nestes 16 anos reflecti um pouco sobre o que é a Arte. Quanto à Religião, acredito, como Feuerbach e depois de o ter lido há pouco tempo, que a verdadeira Religião não se encontra nos sistemas, nos tratados, na teologia, mas na relação pessoal que cada um tem com aquilo que considera ser o sagrado ou mesmo Deus. Considero que, nessa relação, o ser humano coloca-se sempre numa posição de desvantagem, abaixo de, em relação a essa mesma entidade, que é uma entidade imaginária. Daí que diga que a Religião é opressora. Se é uma banalidade? Não sei, importa-me mais que seja ou não verdade. Se nada percebo? Parece-me que tiraste as tuas conclusões. Ilumina-nos com a tua sapiência/experiência, pois já que sabes que não percebo nada de Religião, é claro que tu percebes... O que é para ti a Religião?
Religião é religares-te e, quando o fazes, descobrires que nunca estiveste separado de nada. Religião é viveres livre de ti próprio, de Deus e de tudo. Religião é não seres um coitadinho como esses idiotas que vão aos concertos venerar pirosos que se apresentam como super-homens dos efeitos especiais.
Que Religião é religar-me, já eu sei, porque está contido na etimologia da palavra. Viver livre de mim próprio, de Deus e de tudo, concordo que é um objectivo, mas não que é Religião, mas, sim, A-Religião. Quanto a ir aos concertos, como os idiotas, venerar pirosos que se apresentam como super-homens, digo-te que me estou borrifando para quem os artistas são, mas que me interesso pela sua Arte. E, no caso dos Muse, digo-te que o frontman é um artista bastante talentoso, não só por tocar bem, mas porque faz algo, no rock, que nunca foi feito, que é juntar a sabedoria do rock alternativo (como os Nirvana ou os Radiohead) com a sonoridade de alguma música clássica, conseguindo, assim, construir um som poderoso, grandioso, que apela à catarse. Se é piroso? Não sei nem me interessa, porque isso é uma visão elitista do mundo, que não se compadece com a minham ou com a que quero ter, que é uma visão de massas, que encontre a essência do humano em tod ae qualquer pessoa. O que é para ti religares-te? A que é que te religas quando és religiosa? Eu religo-me apenas a uma ideia: grandiosidade, superação.
Um forte abraço, tudo de bom, tudo bom, diverte-te, aproveita a vida, vive, sê, existe, expande-te, Nuno.
P.S. sem qualquer moratória.
P.S. 2 - mata a tua Religião! Esquece Deus, esquece o passado, contempla, somente, o presente e o futuro!
P.S. 3 - quem sou eu para dar conselhos? Perdoa-me a minha arrogância.
Gostos não se discutem...
ResponderEliminarMas o pior ainda são as multidões alienadas... Então trocas as religiões por esta "religiosidade" ? Francamente...
Religião é alienação, opressão, submissão; Arte é libertação. Na Arte, especialmente na grandiosa, épica, vencemos não sei bem o quê. Fortalecemo-nos, emocionamo-nos... perdemos o medo. O poder moral da Arte, sem ser moralizante. Que poder tem a Religião, face à força que a Arte nos dá? Na Religião, o Homem é um coitadinho, agarrado a realidades inacessíveis. Na Arte, o Homem é Super-Homem. Arte: Cria/Contempla. O mesmo é dizer: Cria/Frui.
ResponderEliminarNa arte o homem é deus criador...
ResponderEliminarNa Arte o Homem é livre... é o nosso pedaço de terra :)
ResponderEliminarConfundem arte com criação... E o Nuno volta às banalidades sobre a religião, de que nada percebe.
ResponderEliminarTipa chata: a Arte não é mais do que Criação e Contemplação. Na verdade não tem nada mais do que estes dois "pólos". Digo isto porque toco - relativamente mal - guitarra e sempre tive bandas, desde cerca dos 12 anos, sendo que nestes 16 anos reflecti um pouco sobre o que é a Arte. Quanto à Religião, acredito, como Feuerbach e depois de o ter lido há pouco tempo, que a verdadeira Religião não se encontra nos sistemas, nos tratados, na teologia, mas na relação pessoal que cada um tem com aquilo que considera ser o sagrado ou mesmo Deus. Considero que, nessa relação, o ser humano coloca-se sempre numa posição de desvantagem, abaixo de, em relação a essa mesma entidade, que é uma entidade imaginária. Daí que diga que a Religião é opressora. Se é uma banalidade? Não sei, importa-me mais que seja ou não verdade. Se nada percebo? Parece-me que tiraste as tuas conclusões. Ilumina-nos com a tua sapiência/experiência, pois já que sabes que não percebo nada de Religião, é claro que tu percebes... O que é para ti a Religião?
ResponderEliminarUm abraço,
Nuno.
Religião é religares-te e, quando o fazes, descobrires que nunca estiveste separado de nada. Religião é viveres livre de ti próprio, de Deus e de tudo. Religião é não seres um coitadinho como esses idiotas que vão aos concertos venerar pirosos que se apresentam como super-homens dos efeitos especiais.
ResponderEliminarDesculpa a sinceridade.
Um Abraço.
Que Religião é religar-me, já eu sei, porque está contido na etimologia da palavra. Viver livre de mim próprio, de Deus e de tudo, concordo que é um objectivo, mas não que é Religião, mas, sim, A-Religião. Quanto a ir aos concertos, como os idiotas, venerar pirosos que se apresentam como super-homens, digo-te que me estou borrifando para quem os artistas são, mas que me interesso pela sua Arte. E, no caso dos Muse, digo-te que o frontman é um artista bastante talentoso, não só por tocar bem, mas porque faz algo, no rock, que nunca foi feito, que é juntar a sabedoria do rock alternativo (como os Nirvana ou os Radiohead) com a sonoridade de alguma música clássica, conseguindo, assim, construir um som poderoso, grandioso, que apela à catarse. Se é piroso? Não sei nem me interessa, porque isso é uma visão elitista do mundo, que não se compadece com a minham ou com a que quero ter, que é uma visão de massas, que encontre a essência do humano em tod ae qualquer pessoa. O que é para ti religares-te? A que é que te religas quando és religiosa? Eu religo-me apenas a uma ideia: grandiosidade, superação.
ResponderEliminarUm forte abraço, tudo de bom, tudo bom, diverte-te, aproveita a vida, vive, sê, existe, expande-te,
Nuno.
P.S. sem qualquer moratória.
P.S. 2 - mata a tua Religião! Esquece Deus, esquece o passado, contempla, somente, o presente e o futuro!
P.S. 3 - quem sou eu para dar conselhos? Perdoa-me a minha arrogância.
Cumprimentos.
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