Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
«Imagem de uma das manifestações que tem ocorrido em Madrid nos últimos meses em defesa da Filosofia no ensino secundário.»
Percebe-se o que se quer dizer, mas a verdade é que o pensamento e a filosofia não têm de servir, não têm de ser serviçais, não têm de ser úteis. Não têm de ser instrumentos para um fim exterior a eles mesmos. A sua suprema utilidade reside precisamente nisso. E é isso que desde sempre os torna tão incompreendidos pela mentalidade instrumental do senso comum, hoje generalizada e assumida como critério de normalidade pela era tecnológica.
Mas a questão não é precisamente essa? Não se serve (a esta sociedade pós-modernista) porque se pensa. Vivemos tempos curiosos, quase uma reedição de um estranho e trágico neo-realismo, como um automato de Moravia. Se ousamos Sonhar... Será que aqueles que ousam pensar além do utilitarismo, não são por isso mesmo, ostracisados? Agora que penso nisto, sempre foi assim. Já deram a Cicuta ao sócrates in illo tempore pelas mesmas razões... Excelente blog... Vou passando por cá.
Percebe-se o que se quer dizer, mas a verdade é que o pensamento e a filosofia não têm de servir, não têm de ser serviçais, não têm de ser úteis. Não têm de ser instrumentos para um fim exterior a eles mesmos. A sua suprema utilidade reside precisamente nisso. E é isso que desde sempre os torna tão incompreendidos pela mentalidade instrumental do senso comum, hoje generalizada e assumida como critério de normalidade pela era tecnológica.
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ResponderEliminarMas a questão não é precisamente essa? Não se serve (a esta sociedade pós-modernista) porque se pensa. Vivemos tempos curiosos, quase uma reedição de um estranho e trágico neo-realismo, como um automato de Moravia. Se ousamos Sonhar... Será que aqueles que ousam pensar além do utilitarismo, não são por isso mesmo, ostracisados? Agora que penso nisto, sempre foi assim. Já deram a Cicuta ao sócrates in illo tempore pelas mesmas razões...
ResponderEliminarExcelente blog...
Vou passando por cá.
Caro Daniel, essa é outra leitura possível do ambíguo dístico com a qual, é claro, concordo plenamente.
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