Estamos mortos. As coisas aconteceram muito antes dos nossos pensamentos delas.
A Mente desperta é a Mente real.
Somos ecos. Sombras de ter havido.
Só os outros morrem. Nós nunca chegamos a nascer.
O infinito não mora aqui. Visita-nos. É tudo.
As coisas são corpo. É por isso que existem.
Nunca seremos senão silêncio. Sobre ele rodopiam as palavras, bailarinas cegas.
são corpo as coisas ou as cousas?
ResponderEliminarde resto, tudo certo
Não estamos mortos.
ResponderEliminarAlgumas coisas aconteceram antes, outras acontecerão depois, dos nossos pensamentos delas.
Toda a mente é real, desperta ou adormecida.
Somos ecos, sombras, do ser originário, e do que fomos.
Todos morrem.
Infinito é o ser. Nós visitamo-lo.
Nunca é tudo, porque o infinito não o permite, é sempre mais, é indefinido.
Nem tudo é corpo. E, o que o não é, ainda assim existe.
Silêncio... desejaríamos sê-lo.
Tudo rodopia sobre o silêncio.
Tudo é cego.
Caríssimo Platero,
ResponderEliminarEssa diferenciação fazia-a Pessoa, como tu sabes, preferindo as «cousas» às «coisas» e o ouro ao «oiro». Para o caso, não uso diferenciação.
Agora, tudo certo, não...
O pensamento gera pensamento, mas não passa disso mesmo, pensamento. que não é certo nem errado. Só a realidade é real. O que é a realidade? Desinquieta-nos!
Gosto em «ouver-te», Platero.
Ninguém está morto. Dormimos.
ResponderEliminarAs coisas são. Alguns pensamentos são coisas. As coisas não são pensamentos.
A mente não existe.
Somos vacuidade. Possibilidade infinita de ser tudo e nada.
Algo não nos visita, o infinito é e não é em nós.
Nós existimos e não existimos. Somos matéria e espírito.
Não somos senão saudade do silêncio.
Rodopio cego sobre o silêncio de nunca haver nascido.
Dormimos e não dormimos. Na luz, a escuridão; na escuridão, a luz. Mundo: encontro dos possíveis! Mente e corpo.
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