quinta-feira, 3 de abril de 2008

Sabes, às vezes queria

Sabes, às vezes queria
Que fosse sempre noite
"Porquê?". Porque de dia
Não tenho onde me acoite.

Não tenho onde me acoite
Sinto-me desprotegida
Que fosse sempre noite
A minha única amiga.

A minha única amiga
Sem ela não posso viver
Sinto-me desprotegida
Em constante morrer.

Em constante morrer
Será para sempre assim?
Sem ela não posso viver
A vida que não mais tem fim.

2 comentários:

  1. "Sabes, às vezes queria
    [...]
    A vida que não mais tem fim"

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  2. Eu também: "A vida que não mais tem fim".
    Que ideia mais bonita, Nuno! Espero que me deixes levar esta ideia para uma aula sobre o sentido da existência...prometo contar-te as reacções mais bonitas. Posso então levar a ideia?
    Nota: Deixarei o teu nome, garantidamente na afirmação.

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