Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Estou num Vegetatário impermeável ao exterior, a praticar o vegetal que há em mim. Bem tento escrever, mas as ideias expulsam-me fora de prazo, atabalhoada e torpe como uma velhinha em reforma tardia. Encosto-me às boxes, impermaneço, empresto as costas às paredes e deixo-me descair neste marasmo de quietude estúpida onde o olhar cansado ganha asas arrastadas por paisagens há muito esquecidas.
Deposito-me neste livro sem mão onde o Buda me olha na paciência de não saber o que me fazer... Só o silêncio me parece real.
Pelos vistos aqui vai-se da luz para a sombra... Interessante... Pascoaes e Novalis apreciariam.
ResponderEliminarSim, ó sombra, repousa-nos da luz violadora e violenta ! A impúdica, que tudo mostra ! A fútil, que não exibe senão superfícies e aparências !
ResponderEliminarEstou num Vegetatário impermeável ao exterior, a praticar o vegetal que há em mim.
ResponderEliminarBem tento escrever, mas as ideias expulsam-me fora de prazo, atabalhoada e torpe como uma velhinha em reforma tardia.
Encosto-me às boxes, impermaneço, empresto as costas às paredes e deixo-me descair neste marasmo de quietude estúpida onde o olhar cansado ganha asas arrastadas por paisagens há muito esquecidas.
Deposito-me neste livro sem mão onde o Buda me olha na paciência de não saber o que me fazer...
Só o silêncio me parece real.
Que estranha esta fotografia!
ResponderEliminarÉ do Kleema...
ResponderEliminar