domingo, 2 de março de 2008

Vinho

Deixas dormente
ente que dorme na dor da mente,
dor que mente na ilusão da sua ausência,
deixas-me, só fico.
Enganar a dor com máscara do prazer?!

A dor sentida gera a coragem de a ultrapassar

2 comentários:

  1. É verdade que o vinho e o álcool podem ser narcóticos perigosos e ilusórios... Não tanto o álcool em si, mas o modo como se o bebe. Poucos conseguem fazer com que reverta para a "sobria ebrietas", a "sóbria ebriedade", de que falam os místicos e espirituais... Há neste blogue tendências muito dionisíacas... mas que também podem ser libertadoras ! Cada um saberá de si...

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  2. Foi graças á divina junção de vinho da Madeira e café Turco, numa noite de copos e boa comida com uma amiga (que eu acho que conhece o compincha Alentejano do Manuelinho) que nasceram de mim vários dos heterónimos com que tenho escrito neste e noutros blogues.

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