Estive todos estes dias de Páscoa a pensar em algo inteligente para escrever aqui no blogue. Não me ocorreu nada.
Agora, ouvindo os Ramones, contemplando a mais perfeita liberdade, penso isso mesmo: sê o mais livre que puderes - livre de partidos políticos, de associações, de credos, de religiões.
Não te deixes agarrar em malhas que alguém pensou. Não tenhas medo de pensar (não creio que pensemos por medo) por ti mesmo, pois só isso é pensar. Não tenhas medo de ser livre.
O que é ser livre?
Não apenas escolher livremente, ter esse poder mas, também, ter a sua relação solitária, única, com o Cosmos.
Ousemos ser livres.
E se já fôssemos desde sempre livres, melhor, se nada pudéssemos ser senão liberdade, e fosse precisamente esse querer ser livres que nos aprisiona ?
ResponderEliminarParece-me muito difícil conciliar a liberdade com o ser livre, no sentido de um exercício subjectivo do livre-arbítrio que sempre implica escolhas, preferências, exclusões e, logo, auto-condicionamentos.
Se já fôssemos desde sempre livres tanto melhor... se nada pudéssemos ser senão liberdade tanto melhor... assumimos que a liberdade é uma coias boa... mas sim, somos aprisionados... e sim, provavelmente por esse querer ser livres :)
ResponderEliminarAssocio a liberdade ao momento, como friso no post seguinte (a questão do momento e da felicidade), mas associo-a ao não estarmos agarrados/presos a crenças, doutrinas, preferências...
Em certa medida estamos de acordo... mas não será o estar de acordo um exercício subjectivo de julgamento?
Bem, apesar do que escrevemos, lemos e reescrevemos, sejamos verdadeiramente livres, apreciemos o momento, respiremos!
(Desintelectualizemos, respiremos)