Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Isso é a expressão do sentimento da primeira iniciação,segundo o entendimento dos antigos mistérios cristãos, o nascimeto de Cristo na gruta do coração. O estado de "mendigo errante" que recusa a Terra(casa)como sua verdadeira morada... Ainda nesta fase,há que ser livre do eu... Ainda o espera uma segunda iniciação, figurada em "aquele que construiu uma cabana num lugar de paz"... ainda a casa, da pobreza de espírito... Depois vem o designado "baptismo" as "tentações do deserto"... Segue-se a "transfiguração", a verdadeira união... Aí,talvez possamos estar em casa...
Há um caminho que eu sei/ Que vai dar à casa antiga/ E há uma varanda/ que dá para o mundo/ Onde uma criança está sentada/ a pensar as palavras com o coração//...
Tudo lhe lembrava a casa que só um (para si) indeterminado o era. Ele sabia que a casa existia, tinha essa ideia consigo, mas não a encontrava em nenhum fenómeno. Ele não era deste mundo...
Isso é a expressão do sentimento da primeira iniciação,segundo o entendimento dos antigos mistérios cristãos, o nascimeto de Cristo na gruta do coração. O estado de "mendigo errante" que recusa a Terra(casa)como sua verdadeira morada... Ainda nesta fase,há que ser livre do eu...
ResponderEliminarAinda o espera uma segunda iniciação, figurada em "aquele que construiu uma cabana num lugar de paz"... ainda a casa, da pobreza de espírito...
Depois vem o designado "baptismo" as "tentações do deserto"...
Segue-se a "transfiguração", a verdadeira união... Aí,talvez possamos estar em casa...
...porque, se o fosse, nada lhe lembraria...
ResponderEliminarTudo o iludia na promessa de um domicílio que nada lhe oferecia ou tudo lhe lembrava a casa que só o nada o era ?
ResponderEliminarDe madrugada
ResponderEliminaralguém bate à porta
da casa das memórias.
Com gestos lentos
A mãe segura a noite e o dia
E abre uma estrada
Que vai do céu à terra.
Há um caminho que eu sei/
ResponderEliminarQue vai dar à casa antiga/
E há uma varanda/
que dá para o mundo/
Onde uma criança está sentada/
a pensar as palavras com o coração//...
...mas outro caminho há que desaparece sob os passos que reabsorve na transparência... essa a casa única que não há...
ResponderEliminarTudo lhe lembrava a casa que só um (para si) indeterminado o era. Ele sabia que a casa existia, tinha essa ideia consigo, mas não a encontrava em nenhum fenómeno. Ele não era deste mundo...
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