Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Rosa que só tens nexo Fora da tua imagem: Aqui és só reflexo Do Universo unido No instante florido Que ofereces aos que te olham, Sem te ver, de passagem."
"Rosa que só tens nexo
ResponderEliminarFora da tua imagem:
Aqui és só reflexo
Do Universo unido
No instante florido
Que ofereces aos que te olham,
Sem te ver, de passagem."
Natália Correia
Visto à luz do sol
ResponderEliminaré apenas mais um insecto
o pirilampo
Matsuo Bashô
Contudo, não deixa de ser um pirilampo... E eterna é a noite.
ResponderEliminarOlá Oriana !
ResponderEliminarDou-te um girassol !
Gosto de girassóis. Muito.
"Girassol que na retina
Da planície se dissolve.
És a cor mais repentina
Da aragem que te envolve.
Girassol que só te viras
Ao que não te fica perto
E só giras porque giras
Sobre o teu eixo secreto."
Natália Correia
Olá Inquieta! Bom Dia!
ResponderEliminarObrigada. Muito.
Girassol? Não o sei ser.
Se nem pirilampo sou!
Cega-me o Sol de saber
A noite por onde vou...
Olá Oriana ! Poetisa ?
ResponderEliminarAh ! Quanto brilham os pirilampos
colorindo meus sonhos ...
"Eu gostava de ter um alto destino de poeta,
Daqueles cuja tristeza agrava os adolescentes
E as raparigas que os lêem quando eles já são tão leves
que passam a tarde numa estrela,
A força do calor na bica de uma fonte
E a noite no mar ou no risco dos pirilampos.
Assim, gloriosos mas sem porta a que se bata,
Abstractos mas vivos,
Rarefeitos mas com o hálito nebuloso nas narinas dos animais,
Insinuado nos lenços das mulheres belas, cheios de lágrimas,
Misturado às ervas grossas da chuva
E indispensável aos heróis que vão rasgar no céu, enfim, o último sulco.
Ser a vida e não ter já vida - era um destino."
Vitorino Nemésio