Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Creio que assim se reduz a consciência ao seu exercício mais comum, grosseiro e convencional: ser sobre algo e ser para si. Sugiro a leitura da crítica de Plotino a Aristóteles e à sua ideia de um Deus-Pensamento que eternamente se pensa a si mesmo. Assim surge o Intelecto que em si encobre o Uno ou, melhor, o inefável que nem Uno se pode dizer, pois está livre de se objectivar subjectivando-se. Mas isso não está fechado nos livros de filosofia: está neste preciso instante no intervalo entre cada pensamento, no vazio de cada pensamento, no indizível.
Estamos sempre a aprender! Compreeendo e até concordo em que seja a versão mais grosseira de "o que é a consciência?", talvez por ser a mais evidente. Mas o que é o inefável? O que é o Uno? Será que existe algo inefável, ou tudo pode ser dito? Será que existe algo que é o Uno, e aqui até concordo que existe, que é o conjunto de todas as coisas, esse corpo total e mais coisas se mais houverem, o conjunto de tudo o que existe e não existe? Esse uno é inefável? Haverá alguma coisa consciente que não se subjective, que não diga:eu? Etc., etc.
Sim, claro que há coisas conscientes que nem sempre dizem eu: nós próprios ! Vivemos muito mais tempo, e conscientes, do que aquele em que pensamos ser alguém/um eu que está vivo e consciente. O problema é que aplicamos a todo o estarmos vivos e conscientes isso que então pensamos, a interpretação que nesses momentos fazemos e que projectamos no que entendemos como passado e futuro. Retrospectiva e prospectiva fatal.
Creio que assim se reduz a consciência ao seu exercício mais comum, grosseiro e convencional: ser sobre algo e ser para si. Sugiro a leitura da crítica de Plotino a Aristóteles e à sua ideia de um Deus-Pensamento que eternamente se pensa a si mesmo. Assim surge o Intelecto que em si encobre o Uno ou, melhor, o inefável que nem Uno se pode dizer, pois está livre de se objectivar subjectivando-se.
ResponderEliminarMas isso não está fechado nos livros de filosofia: está neste preciso instante no intervalo entre cada pensamento, no vazio de cada pensamento, no indizível.
Estamos sempre a aprender! Compreeendo e até concordo em que seja a versão mais grosseira de "o que é a consciência?", talvez por ser a mais evidente. Mas o que é o inefável? O que é o Uno? Será que existe algo inefável, ou tudo pode ser dito? Será que existe algo que é o Uno, e aqui até concordo que existe, que é o conjunto de todas as coisas, esse corpo total e mais coisas se mais houverem, o conjunto de tudo o que existe e não existe? Esse uno é inefável? Haverá alguma coisa consciente que não se subjective, que não diga:eu? Etc., etc.
ResponderEliminarSim, claro que há coisas conscientes que nem sempre dizem eu: nós próprios ! Vivemos muito mais tempo, e conscientes, do que aquele em que pensamos ser alguém/um eu que está vivo e consciente. O problema é que aplicamos a todo o estarmos vivos e conscientes isso que então pensamos, a interpretação que nesses momentos fazemos e que projectamos no que entendemos como passado e futuro. Retrospectiva e prospectiva fatal.
ResponderEliminarQue privilégio...
ResponderEliminarEscutar mestre e discípulo
à fala!...
Só se for eu o discípulo...
ResponderEliminarEntão eu sou nada...
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