"Your hand opens and closes
and opens and closes
if it were always a fist
or always stretched open
you would be paralysed;
your deepest presence is in
every small contracting and expanding
the two as beautifully balanced and coordinated
as bird wings"
Rumi
Após a cegueira luminosa de Pluma Alada é este um belo poema, que nos liga àquele outro do antigo Egipto:
ResponderEliminar"Tantos anos leva o pássaro na gaiola que pode hoje voar além das nuvens"
Sístole e diástole: somos e não somos, somos não sendo, não sendo somos.
ResponderEliminarMas o que mais importa não será o espaço vazio que permite que a mão se abra e feche ? Esse espaço íntimo à própria mão e da sua forma inseparável ?
Ainda bem que vieste Amigo porque andei distraída da Cegueira Luminosa da Pluma Alada que fui ler de seguida. Que bom, que vislumbre o teu, Pluma.
ResponderEliminarPaulo,
Fizeste-me recordar os três tempos da respiração: inspira, expira, pausa. Fui até à pausa, depois de inspirar e expirar, para ver como era. E não me apressei. Vejo na pausa o espaço vazio que referes que permite que a respiração se realize, íntima, e concretize, total.
Este espaço vazio é de frequentar.