Sigur Rós
Gósóli
Caminhando descobre-se o trilho...
Seremos como aves migratórias que desde sempre conhecem as rotas invisíveis dos ventos, escritas na lava ou nas correntes do mar.
Não te apoquentes: O local destinado havemos de reconhecer ao primeiro olhar.Então largaremos o tambor, a máscara e, ao saltar, desvendaremos o que é voar...
Venham!
Abro o que esta música rasga no céu. Sim, sou como todos, aves num céu; somos habitantes profundos do que é fundo e quente, magmático. E, seja qual for o lugar, é o nosso e tenderemos para ele. Naturalmente. Enquanto não desvendamos e não sabrimos as asas, aves migratórias, revemos uma cena esvoaçante do "Paciente Inglês", aqueles dois sers içados como velas, com velas na mão, passeando aereamente num céu. Num céu de um lugar abandonado. Mas é daí, desse lugar que somos e para onde vamos. Mais uma vez o desejável e o desejante num só que pode ser cada um. Se não se fechar. Belo o que aqui é dado a escutar e a ler, a antever.
ResponderEliminaresta música faz-me sempre levitar... fantástico!
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