Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 11 de março de 2008
Acordar depois de dormir é uma oportunidade para ver as coisas novas, ou, nunca antes vistas. E podíamos manter-nos lá, desiludidos afinal, mas preferimos, à custa de passada meia hora depois de acordar, iludir-nos outra vez para que se não desperdice todo o mundo que tivemos antes de acordar, tudo o que planeámos antes de dormir. Dormir permite acordar, não obstante não se acordar.
Para mim a maneira como acordo é importante, apesar de que o estar desperto transcende o sono e a vigília. Em todo o caso num registo prático aí vai um texto que escrevi em tempos a uma amiga:
ResponderEliminar"... É preciso ter muito cuidado em não confiar no cérebro logo de manhã, por um lado está meio a dormir, por outro está pré-programado com as tarefas que lhe deixámos no dia anterior (preocupações, anseios, projectos, combinações, etc) e se lhe deixamos rédea livre põe-se logo a congeminar, afastado do momento presente, seja grandes actividades seja grandes infortúnios (como este do non é justo).
Uma técnica alternativa é deixar o cérebro em banho maria, os neuróniozinhos ainda estremunhados, deixai-os estar, o mais paradinhos que for possível. Concentra antes a tua atenção mais abaixo, e pergunta ao coração: «o que Queres?» e deixá-lo ser ele a decidir a seu tempo, a escolher. Somos sempre Livres, e quando o coração escolhe, bem ou mal, o corpo vai atrás, bem de fininho, e com grande alegria, porque não foi obrigado, mas é por prazer!!! ... ^_^"