A minha religião vive de experiências de iluminação. O que são experiências de iluminação? Não sei descrevê-las, mas posso mostrar-tas, tentar colocar-te nesse estado mental. As maiores experiências de iluminação que tive nesta parca e mimada vida foram, de facto, em idílios, contemplando a beleza e sublimidade deste mundo ou da arte.
Mas nada impede que se tenha uma experiência de iluminação, citando o comentador "Intempestivo", no seguinte ambiente: "E porque não viver a mesma experiência numa casa de banho cheia de merda, com o vizinho de cima a bater na mulher e o de baixo a dar pontapés aos filhos ? No fundo são tudo experiências em que a consciência se pode religar ao mundo (...)".
A iluminação surge de rompante, mas pode ou não ser preparada, como quando nos deslocamos a um local com o propósito de ver o fantástico pôr-do-Sol, ou como quando, simplesmente, nos iluminamos ao caminhar na rua fria por entre as folhas que esvoaçam e a nudez das árvores que nos acariciam com as suas garras.
Penso que é uma experiência indizível mas, no entanto, julgo que as palavras que mais se lhe adequam são "amor" ou "apaixonamento".
Tu colocas-nos é num estado mental de náusea com tanto apaixonamento!
ResponderEliminarAinda não percebeste que estar apaixonado é a mesma coisa do que estar doente?
"Era uma vez um Gato Maltez, tocava piano e falava disparatez"
Tocava piano, mas sempre na mesma tecla, ré, ré, ré, ré, ré, ré, ré
E agora, vais passar o resto da vida a dizer "ai q lindo, ai q bonito, ai q lindo, ai q bonito?
Andaste não sei quantos anos a dormir, de repente descobriste a experiência estética e achas que te iluminaste... (ainda por cima fazes ouvidos de mouco e continuas para aí a falar sozinho...)
E as outras 6 notas, não tocas? A gente quer ouvir é sinfonias cósmicas, amigo!
Descobri a experiência estética em criança. Não acho que me tenha iluminado, mas que a mesma é iluminante. Encontro poucas coisas que valham tão a pena neste mundo, talvez o amor. Não encontro nada maior do que o apaixonamento. Peço desculpa se sou chato, mas não posso alhear-me da minha maneira de ser, desvirtuar-me de mim.
ResponderEliminarCumprimentos.
Pois é, confundem amor com paixão e depois é um tal disparatar...
ResponderEliminarAnónimo
ResponderEliminarPorque não se liberta o homem de palavras negativas e começa um novo percurso em que a linguagem o leva a porto seguro.
A serenidade também se alcança pela utilização pacificadora da nossa arte de bem escrever.
Devagar se vai ao longe!