quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

À Espreita

Orar amar chamar a dor

Cantar quebrar velar o amor


quem me chama e de onde?

O corpo estranha e mente

não é daqui quem lá está dentro


Orifício, sacrifício do olhar

Por onde espreito que não vejo

qual é a porta deste altar ?

O fio de fiar, de passar

atravessa e parte


p’ra que parte?

Pr’a que parte?

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