Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Apocalipse
Constelado no espaço surge um Homem rosto em chamas peito mil sóis fulgindo
De um dos olhos corre o Tejo do outro flui o Ganges Dão a volta ao universo regressam unidos à boca que em fogo os sorve
Se de um olho corre o Tejo, do outro flui o Ganges e juntos correm o universo, encontram o Reno...e assim um dilúvio consegue apaziguar as chamas violentas do apocalipse do coração.
"Era a voz do mais nobre dos rios, Do Reno que nasceu livre, E outra era a sua esperança, quando lá em cima dos irmãos, O Ticino e o Ródano, Se despediu para ir viajar, e impaciente A alma régia o impelia para a Ásia. Porém insensato é Perante o Destino o desejar. Mas os mais cegos São os filhos dos deuses. Pois o homem conhece A sua casa, e ao animal foi dado saber onde Deve construir a sua, mas àqueles coube-lhes Na alma inocente o defeito De não saberem para onde hão-de ir." Com Sócrates, no Fédon, Platão ensinou que há um dia e já a partir desta vida em que os poetas e os divinos devem começar a falar uns com os outros. E não precismaos do nome deles, basta lê-los para logo os conseguirmos reunir.
Se de um olho corre o Tejo, do outro flui o Ganges e juntos correm o universo, encontram o Reno...e assim um dilúvio consegue apaziguar as chamas violentas do apocalipse do coração.
ResponderEliminar"Era a voz do mais nobre dos rios,
Do Reno que nasceu livre,
E outra era a sua esperança, quando lá em cima dos irmãos,
O Ticino e o Ródano,
Se despediu para ir viajar, e impaciente
A alma régia o impelia para a Ásia.
Porém insensato é
Perante o Destino o desejar.
Mas os mais cegos
São os filhos dos deuses. Pois o homem conhece
A sua casa, e ao animal foi dado saber onde
Deve construir a sua, mas àqueles coube-lhes
Na alma inocente o defeito
De não saberem para onde hão-de ir."
Com Sócrates, no Fédon, Platão ensinou que há um dia e já a partir desta vida em que os poetas e os divinos devem começar a falar uns com os outros. E não precismaos do nome deles, basta lê-los para logo os conseguirmos reunir.