Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Acredito cada vez mais no amor
Não sei o que hei-de escrever. Cheguei agora do trabalho e apetece-me improvisar qualquer coisa, dada a necessidade de comunicar. Até agora, neste blogue, escrevi essencialmente sobre as minhas experiências, na vila ou anteriores, de busca de iluminação que, repito, não sei o que é, pois de outro modo seria iluminado e, ultimamente, já na cidade, sobre a dicotomia cidade-campo. Não quero ficar preso a fórmulas e discursos mas, ao invés, libertar-me das peles que Paulo Borges evoca quanto ao seu desejo de escrita. Não sei bem o que é este post. O ser humano é, como todos sabemos, um ser adaptativo e, como tal, estou já mais habituado à cidade do que quando a ela regressei. Penso que quero escrever algo com um pendor aforístico, do género de "a vida tem algo de bom para te oferecer", mas não é bem isso. Quero expresar o meu já maior contentamento por estar na cidade, em parte devido a estar a fazer um trabalho de que gosto mas, em parte, por estar a redescobrir as rotinas citadinas. Acho que das coisas mais interessantes que existem nesta parca vida é a criação de novas rotinas, a sua descoberta, a descoberta ela mesma seja do que for, porque, depois, quase tudo se torna chato. Neste momento, em que aqui escrevo, sinto-me bem e com vontade de espalhar o bem que sinto aos outros - que todos estejam bem. Penso que este bem, esta paz, este amor, esta compaixão, este importar-se com e querer o outro são mais importantes do que quaisquer teorias ontológicas que erijamos. Acredito cada vez mais no amor. Paz e amor para todos (e, já agora, viva Rousseau e os hippies... hehehe).
És tão giro! A sério. Na malha em que se tece uma serpente tu tens uma cor singular que nem se mistura nem se excluiu.
ResponderEliminarE eu acredito que Lisboa te faz bem. Dedico-te o tema 5 do album Corduroy Road por Goldmundo. Eu acho mesmo que tens de ouvir este album...
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ResponderEliminarAaah ... Sinto-me a me iluminar que nem uma lampada gracas a energia que estas a enviar dai de Lisboa aqui para a Nova Inglaterra ... E eu a escrever de uma cromatizada loja da "Apple" num "Shopping Mall" onde vim para tenter anestesiar o cerebro ... Esta semana esta a ser complicada ...
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ResponderEliminarAnónimo
ResponderEliminarSempre será o mais importante, nós e os outros.
Redescobrir os sinais dos tempos,
valorizar cada instante, a sós e com o mundo inteiro.
Observar o bem e o mal que nos acontece em distancia.
Abraçemos saudosamente a vida que nos foi concedida gratuitamente por aquele de quem mais nos quer.