
de províncias
de esperas diante dos cafés
de vazio sob um céu plúmbeo que ensombra
os jardins de estátuas partidas
há um pressentimento de sono sem fim
refugias-te num quarto de pensão e dormitas
o dia todo _ para que lisboa te esqueça
AL BERTO, Horto de Incêndio
Queria-te encontrar num quarto de pensão
ResponderEliminarem Lisboa
capital do Nada
e das coisas oblíquas
para não dormir eternamente
na cidade do esquecimento
Vertigo: Dentro de nós batem em simultâneo todas as horas, na Hora-instante que suspensa anula toda a memória e todo o desejo, toda a saudade.
ResponderEliminarDesce ao fundo do coração e nele escutarás, como num silêncio murmuro, todos os cantos, vozes e gritos do mundo.