terça-feira, 8 de janeiro de 2008

ORÁCULOS CALDAICOS



Sobre o dorso divino
Ergue-se uma natureza imensa.

O curso da lua
E a procissão dos astràs,
O mundo sRlar e a luz universal;
Os éteres dos elementos,
Sua cabeleira de serpentes
De olhos cintilantes
E a asa de fogo.

Não a vejas, porém, tu não a vejas.
O seu nome está marcado
Pelo destino.
Não te juntes
Ao destino,
Homem, filho
De uma luz audaciosa
E de aquáticas tribos
De ondas múltiplas.

Quando vires o fogo sacro
Santo brilhar sem forma, pulando
Os abismos do mundo inteiro
Escuta a voz do fogo.
Procura o Paraíso.

E não deixarás nos precipícios
Os resíduos da matéria: a imagem
Tem o seu quinhão no país
Banhado de luz.
Tempo do tempo
No corpo que se e
s
c
o
a
sem velhice,
Alheio à rota dos astràs
– Uma deusa com du pla fa ce
)(

2 comentários:

  1. O programa não reconheceu símbolos que estavam na vez de letras em 'astros' e 'solar'.

    F.S.

    Um abraço para o Paulo e todos os amigos.

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  2. Os oráculos ressurgem em Angola, terra de onde nunca partiram... Como somos carentes dessas vozes crípticas, inspiradas pelo avesso do mundo, nestes tempos de opulência e miséria !

    Um abraço, Francisco.

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