terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Línguas de Fogo



sem compreender
sem nada apreender
de par em par
estrelas e luas em desalinho
vento
alado nas árvores de madrugada
presságio no uivar dos cães ao longe
e água
límpida
fresca
bebida no reverso das sedes
assim viver
ser aventurado
todo o universo
sem mais

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