Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 12 de janeiro de 2008
Espiral de Silêncio
A Saudade é um canto silencioso que a Alma entoa secretamente.
A alma é esse canto, tão silencioso e secreto que só se ouve se não se escuta... O surdo murmúrio que a brisa desprende da lira de Orfeu... Para nos compreendermos deveríamos silenciar-nos e adejar apenas, ao sopro do infinito. Falar apenas cantando, linguagem dos pássaros e do Paraíso. A saudade é essa alma musical do mundo, o sinfónico acordo pré-existente a nós e às coisas. Quem a conhece, não pode deixar de a reconhecer: mesmo a cacofonia do mundo se lhe volve em arrebatamento e maravilha.
A alma é esse canto, tão silencioso e secreto que só se ouve se não se escuta... O surdo murmúrio que a brisa desprende da lira de Orfeu... Para nos compreendermos deveríamos silenciar-nos e adejar apenas, ao sopro do infinito. Falar apenas cantando, linguagem dos pássaros e do Paraíso.
ResponderEliminarA saudade é essa alma musical do mundo, o sinfónico acordo pré-existente a nós e às coisas. Quem a conhece, não pode deixar de a reconhecer: mesmo a cacofonia do mundo se lhe volve em arrebatamento e maravilha.