Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Diria de outro modo, nestes casos: Fotografando revelas-te no aspecto visível do mundo. Entrevejo a tua alma não só quando os meus olhos se cruzam com os teus, mas também nos olhos dos outros e de todas as coisas que me mostras.
Somos herdeiros de uma civilização simplista: a do ver. Passar do ver ao entrever exige toda uma subtileza que é apanágio de almas raras. E todavia nada mais comum: pois o que na realidade se vê, que não seja apenas entrevisto !?
Duvido que algo se entreveja sequer... Duvido que haja algo... O simplismo de que somos herdeiros começou com o preconceito de que algo é... de que há ser... Que pode alimentar belas vertigens metafísicas como as de Álvaro de Campos, tremendo perante o terrível mistério de haver ser, mas nem por isso é mais verdadeiro...
Fotografando tornas-te invisível. Ocultas-te na revelação do mundo. Como o absoluto.
ResponderEliminarDiria de outro modo, nestes casos:
ResponderEliminarFotografando revelas-te no aspecto visível do mundo.
Entrevejo a tua alma não só quando os meus olhos se cruzam com os teus, mas também nos olhos dos outros e de todas as coisas que me mostras.
Somos herdeiros de uma civilização simplista: a do ver. Passar do ver ao entrever exige toda uma subtileza que é apanágio de almas raras. E todavia nada mais comum: pois o que na realidade se vê, que não seja apenas entrevisto !?
ResponderEliminarDuvido que algo se entreveja sequer... Duvido que haja algo... O simplismo de que somos herdeiros começou com o preconceito de que algo é... de que há ser... Que pode alimentar belas vertigens metafísicas como as de Álvaro de Campos, tremendo perante o terrível mistério de haver ser, mas nem por isso é mais verdadeiro...
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