quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Aos Amantes de Lisboa




Fui ao cimo da Avenida para fazer este trajecto
“Avenida da Liberdade, Restauradores, Rossio, Rua Augusta, Terreiro do Paço, Tejo, Infinito !...." (em cumplicidade com o anónimo "da Liberdade")
AM
OR
, disse-me a estátua, e de imediato lhe brilhei,
e pus-me a passo a fazer a Liberdade e a contar os números,
pares e ímpares, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,
e 0 nos Restauradores.

E eis que o grande Momento, que me é o Centro, acontece(u) no Rossio,
LO
VE
e as Virtudes a derramarem-se insubstanciais
Ai Meu Deus que eu fico(me) já Aqui.
O Rossio é como uma bala imortal que me atinge,
um Raio que me desincorpora,
e depois prossigo com Vida de sobra e Paisagem.
E Luz. Orvalho e Silêncio Absoluto.
Mas eu continuei caminho, entrei na Augusta,
e mal o Terreiro avistei já o Tejo me transpunha para o Além,
o Além Terra, desta Lisboa d’eternas eras.

2 comentários:

  1. "O barco vai de saida
    adeus ó cais de Alfama
    que agora vou de partida.

    Levo-te comigo ó cana verde,
    lembra-te de mim ó meu amor,
    lembra-te de mim nesta aventura
    pra lá da laucura
    pra lá do Equador (...)"

    Fausto (Por Este Rio Acima)

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  2. Cuidado que eu sou uma serpente em sete colinas adormecida e se me despertam posso ser muito intensa e devoradora !...

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