Por abrir
por parir
por chegar
a partir
pedaço a pedaço
asa a asa
taça da última ambição
a boiar
o cheio do nada
sem chão
sem céu
só mar
amplexo que se transborda
sem si
sem outros
só vertigem
o impossível
de braços abertos
a banhar-se de sol
quando de manhã há manhã
e mais nada
Amei!
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