tag:blogger.com,1999:blog-3014313979769592040.post8330883688156383663..comments2023-10-14T13:18:12.200+01:00Comments on Serpente Emplumada: "Convicções profundas, só as têm as criaturas superficiais..."Paulo Borgeshttp://www.blogger.com/profile/06481949356711352215noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-3014313979769592040.post-70682254145127654732009-10-03T22:12:56.837+01:002009-10-03T22:12:56.837+01:00Este texto furtou-me ao retiro da palavra que me h...Este texto furtou-me ao retiro da palavra que me havia aqui imposto.<br /><br />Se, com cirúrgico rigor, o texto de Pessoa toca na fraqueza, na doença e na ferida do ser "con-victo", Saudades tocou num ponto axial e crucial, a um tempo "laminar" e liminar.<br /><br />Fidelidade - como e onde se ancora, e até onde se alcandora ela?<br /><br />Com o intrínseco limite que todo o dizer implica, me parece que fidelidade apenas sê-lo-á sempre provante, comprovante e improvante, se for fiel ao sem-fundo da profundeza do si e do além e aquém dele (o que vai, alfim, ao mesmo), bem assim como se fiel for ao além de todo o limite e outrossim de todo o ilimite.<br /><br />É no sem pé que aprendemos a nadar, ou que nos afogamos. É sempre, pois, no perigo dos apenas sinalizantes "extremos", e no perigar-se-nos tudo o que nisso nos é mais (aparentemente) preciso ou precioso, que roçamos o sem-perigo do "Perigoso" Sem-nome que em nós faz todo o jogo e todos os jogos, o da vida e da morte, o do nada disso, o do nada nisso, e o de nada disso. <br /><br />O grande Jogo, que em si, a si e em tudo e nada se joga é afinal um jogo de nada, de nada de nada...<br /><br />Daí eu conceder a razão do possível a Pessoa, por em todos nós, acredito, alguma (ainda que ínfima) parte arder "tão mal perante a Verdade e a Vida". <br /><br />Esse é o nosso calcanhar de Aquiles, e o nosso melhor amigo e ajuda.<br /><br />Quem não o comprende nem sequer discerne o bastante para não esbarrar com isso. <br /><br />E, porém, quantos de nós estão disso já inteiramente livres, ou podem disso estar certos de estarem isentos?<br /><br /><br />P.S.<br />Em rodapé, solicito a JCN que se coíba de comentar (por qualquer forma ou meio) este meu comentário, e se cinja, se o queira, a comentar tão-só o texto de Pessoa, ou os comentos de outros que aqui isso lho consintam. <br />Mero exercício de liberdade, que tem incluso o mais puro respeito. <br />Obrigado.Luiz Pires dos Reyshttps://www.blogger.com/profile/10903670477630329375noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3014313979769592040.post-43388281786551464322009-10-03T19:05:28.888+01:002009-10-03T19:05:28.888+01:00Que seria de nós... governados poi um genial Pesso...Que seria de nós... governados poi um genial Pessoa?!... JCNJoão de Castro Nuneshttps://www.blogger.com/profile/08520104964820427587noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3014313979769592040.post-22968107313847416152009-10-03T19:03:41.531+01:002009-10-03T19:03:41.531+01:00Sem mística não há política que valha: governa-se,...Sem mística não há política que valha: governa-se, acreditando. JCNJoão de Castro Nuneshttps://www.blogger.com/profile/08520104964820427587noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3014313979769592040.post-11914790919349527322009-10-03T18:59:39.536+01:002009-10-03T18:59:39.536+01:00Não será por isso que ele se "despersonalizou...Não será por isso que ele se "despersonalizou" por vários "eus", cada um a seu jeito?!... JCNJoão de Castro Nuneshttps://www.blogger.com/profile/08520104964820427587noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3014313979769592040.post-33816507313623114592009-10-03T18:51:46.983+01:002009-10-03T18:51:46.983+01:00Sempre me quis parecer que "convicções profun...Sempre me quis parecer que "convicções profundas" foi coisa que Pessoa nunca teve ou terá tido. Depreende-se. JCNJoão de Castro Nuneshttps://www.blogger.com/profile/08520104964820427587noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3014313979769592040.post-72533972118942099852009-10-03T18:51:37.649+01:002009-10-03T18:51:37.649+01:00Palavras de Verdade, Paulo!
Que em mim caem fundo ...Palavras de Verdade, Paulo!<br />Que em mim caem fundo e questionam a "fidelidade" a uma ideia que, mesmo iludida, como em tudo da vida e do mundo, sempre se me coloca como uma decisão: a de como conjugar a Verdade e a Vida com "a estagnada água do estagnado rio".<br /><br />É minha convicção que, em política - e, evidentemente, não só, também nas coisas da Verdade e da Vida - precisamos mais de quem queira servir do que de quem queira servir-se... <br /><br />Na política como na vida, precisamos esquecer-nos de nós para ouvir e agir em conformidade, sem hipotecar a Verdade e a Vida...<br /><br />Não parece fácil. Não é.<br /><br />Se repararmos bem nas coisas para não esbarrar com elas...verificamos que há balanças que estão muito desiquilibradas... e muita "paz podre" nesta "democracia", e outros tantos direitos por cumprir... <br /><br />Uma difícil chama onde também ardo,convicta de que não estou isenta de culpa... <br /><br />Confesso-me humildemente pecadora, não tanto, mas também, em matéria da Vida e da Verdade, mas mais em matéria das convicções políticas... optando com coerência, no que me surge como mais benéfico para a liberdade da incoerência!<br /><br />Um abraço, Paulo, e um sorriso:)Anonymousnoreply@blogger.com